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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Estudo mapeia causas de recaídas nos tratamentos para deixar de fumar

Estudo mapeia causas de recaídas nos tratamentos para deixar de fumar Estresse, ansiedade e descuido estão entre as principais razões para o fracasso da tentativa; Dia Mundial sem Tabaco é comemorado nesta quinta, 31 Do total de fumantes que fazem tratamento para deixar o cigarro, cerca de 30% voltam a fumar. A maioria das recaídas (cerca de 60%) ocorre nos três primeiros meses de tratamento - a fase mais crítica. Vencida esta etapa, o índice cai para 17% a 20% no período de um ano e despenca para 1,5% após 12 meses, mostra um estudo apresentado no congresso da Society for Research on Nicotine and Tobacco, nos Estados Unidos. DivulgaçãoOs primeiros três meses são os mais críticos no tratamento para deixar de fumar Coordenada pela cardiologista Jaqueline Scholz, a pesquisa feita com 820 pacientes traça uma radiografia sobre os períodos mais críticos do tratamento e as causas de recaídas. A médica analisou dados retrospectivos de 2008 e 2009. As motivações para voltar a fumar também dependem do tempo de abstinência do cigarro. Situações de estresse - como perda de pessoas queridas, divórcios, separações e instabilidades financeiras - e ansiedade são as principais causas de recaída para todos os pacientes. Quem consegue resistir ao vício pelo período de três a seis meses, enfrenta outro inimigo poderoso: o descuido - segunda maior causa de recaídas neste grupo. Confiante de que superou o vício, o fumante dá uma tragadinha eventual, acende o cigarro do amigo e acaba, assim, retomando o velho hábito. "As recaídas são o principal desafio de quem quer deixar de fumar. Compreender o que acontece em cada etapa do tratamento e as razões da recaída é fundamental para a adoção de estratégias para evitar o problema e aumentar as chances de sucesso", explica Issa. Segundo a cardiologista, para prevenir recaídas nos três meses iniciais é possível empregar recursos de "resgate", como goma ou pastilhas de nicotina, em especial nos momentos de estresse. Já para evitar que os pacientes voltem a fumar por descuido, é importante intensificar orientações que alertem para o risco ainda presente. "O número de consultas médicas também faz diferença. Pacientes que conseguem ficar um ano sem fumar têm em média 4 a 5 consultas nos meses iniciais, o período mais crítico", revela a médica. Ganho de peso Apesar do aumento de peso durante o tratamento ser uma preocupação frequente como causa de recaída, os resultados indicam que ele não é um fator relevante. De 568 pacientes acompanhados durante um ano, 73% ganharam peso, 17% mantiveram o patamar inicial e 10% ficaram mais magros. O primeiro grupo ganhou em média cinco quilos, sendo que as mulheres engordaram mais do que os homens: sete quilos contra 5,5 no time masculino. "Apesar desses resultados, 85% dos pacientes disseram que deixar de fumar melhorou sua condição clínica e qualidade de vida. Mesmo as mulheres consideram que os benefícios da abstinência superam o impacto do ganho de peso", afirma Issa.

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