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terça-feira, 26 de junho de 2012

Com a ajuda de cientistas, Stephen Hawking poderá usar a mente para se comunicar

Com a ajuda de cientistas, Stephen Hawking poderá usar a mente para se comunicar Pesquisadores gravaram atividade cerebral do físico e identificaram padrões que vão ajudá-lo a se comunicar usando apenas o pensamento Marco Túlio Pires Desde 1985, Stephen Hawking fala por meio de um sintetizador de voz, que diz as palavras registradas em um computador. Isso acontece por causa de uma doença degenerativa que causou a paralisia quase completa do seu corpo (Divulgação) O mais famoso físico do planeta, Stephen Hawking, é portador da esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa que paralisa todos os movimentos de suas vítimas ao longo dos anos. Por causa da gravidade da doença, os médicos deram a Hawking somente dois anos de vida, mas ele sobrevive a despeito da incapacidade de se mover. Seu cérebro continua intacto e produtivo. Hoje, o físico movimenta a bochecha para ativar um aparelho feito sob medida que o ajuda a formar palavras e frases. Contudo, com o passar do tempo, Hawking também perderá a capacidade de mover a bochecha. Quando isso acontecer, suas chances de se comunicar com o mundo exterior serão reduzidas a zero, ou quase isso. Uma nova tecnologia, porém, pode garantir que o gênio continue se comunicando. Philip Low, professor da Universidade Stanford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ambos nos Estados Unidos, vai substituir o movimento da bochecha, que controla o sistema de comunicação de Hawking, por um comando cerebral. Low trabalha com Hawking há um ano utilizando um gravador de ondas cerebrais. "Ele me pediu que o visitasse e queria fazer parte dos nossos estudos", diz Low, em entrevista ao site de VEJA. "Pedimos a ele que treinasse a mente a imaginar que estava mexendo os membros, mesmo impossibilitado", diz. Esse pensamento seria a ordem para ativar o sistema de comunicação do físico. Provocação — Low conheceu Hawking há dois anos em uma conferência científica em Nova York. Os dois se aproximaram por causa da objetividade de suas teses de doutorado: a de Hawking tem algumas laudas, enquanto que a de Low se resume a meia página. "A filha dele o provocou dizendo que a minha tese era mais resumida, algo que sempre foi motivo de orgulho para ele", afirma Low. O pesquisador se encontrou com Hawking duas vezes para gravar a atividade cerebral do gênio - uma em julho e a outra em novembro de 2011. Depois de analisar os dados com um algoritmo computacional, Low conseguiu definir quais são os padrões distintos que representam a ordem de mover os braços. "Agora, já é possível construir um equipamento que se conectará ao dele, eliminando a necessidade de usar a bochecha para se comunicar", relata Low. "Ele fará tudo com a mente." Os resultados serão apresentados no dia 7 de julho, na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Hawking deverá comparecer para mostrar o funcionamento da tecnologia. O objetivo do gravador cerebral e algoritmo desenvolvidos por Low não é apenas dar solução ao problema de Hawking. De acordo com o pesquisador, o programa seria capaz de identificar atividades cerebrais presentes apenas em pessoas propensas a desenvolver certos tipos de doenças neurológicas, como Parkinson. "Estamos criando um banco de dados para comparar diferentes resultados e refinar os diagnósticos", diz

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