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sábado, 5 de outubro de 2013

A sua forma de conversar é rude ou suave? Confira!

A sua forma de conversar é rude ou suave? Confira! A imagem pessoal que você projeta para os seus interlocutores depende principalmente da forma e do conteúdo da sua conversa. Neste artigo vamos abordar alguns aspectos importantes da forma de conversar que podem causar um profundo impacto na imagem que você projeta para os seus interlocutores. Para que uma conversa entre interlocutores que tenham status semelhantes seja bem sucedida é necessário que eles: (1) controlem com eficiência o fluxo da conversa; (2) alternem suavemente os papéis ouvinte e falante; (3) desempenhem com eficiência os papéis de ouvinte e falante. O controle do fluxo da conversa O fluxo da conversa pode ser comparado com o fluxo do trânsito. Tanto na conversa como no trânsito tem que haver uma boa sinalização para que tudo corra bem. Na conversa, os interlocutores devem seguir algumas normas básicas e apresentar e obedecer a uma boa sinalização para que ela flua suavemente e sem atropelos (falas simultâneas, interrupções, falar sem que o outro escute ou entenda, falar sem que o ouvinte queira ouvir, etc.). Algumas das normas que regem uma boa conversa são as seguintes: -Deve haver alternância de papéis entre falantes e ouvintes. - O tema da conversa deverá ser decidido através de acordo. Uma das partes Não deve monopolizá-lo - O ouvinte deverá sinalizar para o falante como ele está percebendo o que ele está ouvindo. Cada interlocutor, por exemplo, deve apresentar sinais que informem para o outro os seus desejos e reações. Boa parte desses sinais é apresentada através da comunicação não verbal. É relativamente raro que as pessoas digam “Câmbio”, para passar a palavra; “Agora sou eu que falo”, para tomar a palavra; “Não me interrompa”, para negar a passagem da palavra, ou “Continue falando”, quando não quiser assumir o papel de falante. Essas verbalizações geralmente só são usadas em situações extremas, quando os recursos não verbais falham. Tanto a emissão como a recepção da maior parte desses sinais acontece com um baixo grau de consciência. Alternância dos papéis de ouvinte e falante Em um encontro, caso não haja esse tipo de alternância ou ela seja muito rara, não se trata de uma conversa, mas sim de um monólogo, uma conferência ou uma declaração. Sinais apresentados pelo ouvinte para solicitar o turno O ouvinte sinaliza que deseja assumir o papel de falante. Para solicitar o turno ele pode: - Inspirar o ar, de forma audível, com se estivesse tomando fôlego para falar; - Quando sentado, assumir uma postura de tronco ereto e levantar os braços como se fosse apresentar a gesticulação característica de quem fala; - Levantar um dedo ou a mão, para solicitar a palavra; - Começar a falar ao mesmo tempo em que o falante; - Começar a falar no momento que o falante completa a exposição de uma ideia e faz uma pausa não preenchida. Sinais apresentados pelo falante que quer ceder o turno O falante possui diversas formas de sinalizar que terminou o seu turno e quer que o ouvinte assuma a palavra: - Faz uma pergunta, olha interrogativamente para o ouvinte e fica esperando uma resposta; - Abandona a postura corporal de falante: abaixa os antebraços, para sinalizar que vai deixar de apresentar a gesticulação característica que acompanha a fala, relaxa o tronco e o inclina para trás, encostando-se no assento. - Termina uma frase abaixando o volume da voz e olha mais prolongadamente para o ouvinte, para ver como ele vai reagir ao que foi dito, e para prestar atenção ao que ele vai dizer. Sinais apresentados pelo falante que quer manter o turno As principais formas de manter o turno são as seguintes: - Manter a postura típica de falante: antebraços levantados para apresentar gesticulações que acompanhem as palavras; tronco desencostado do espaldar do assento para facilitar movimentação típica do falante e a respiração, etc. - Preencher as pausas da sua fala para não permitir que o interlocutor comece a falar durante seus períodos de silêncio. - Não apresentar perguntas retóricas para não permitir que o falante as considere uma pergunta real e a responda, assumindo a palavra. Sinais apresentados pelo falante para recusar pedidos do ouvinte para ceder o turno. O falante pode querer permanecer neste papel. Ele pode fazer isso não oferecendo espontaneamente o turno ao seu ouvinte ou pode recusando o pedido de palavra quando este lhe solicitar. Para se recusar ceder o turno o falante pode: - Desviar o olhar do ouvinte quando este emitir sinais que quer falar; - Evitar fazer pausas silenciosas para não dar oportunidade para o ouvinte começar a falar; - Quando percebe que o ouvinte quer falar, começa a falar mais alto, do que vinha falando, para mostrar que não quer ceder a palavra; - Dizer coisas como: “Por favor, me deixa terminar de expor esta ideia”, “Só um minuto, já vou terminar”. Estas recusas não devem acontecer muito frequentemente em um diálogo informal entre pessoas do mesmo status. Alternância turbulenta de turnos Nem sempre a alternância de turno é pacífica. Muitas vezes quem está falando não quer passar a palavra para o ouvinte. Outras vezes, quem está ouvindo não quer assumir o papel de falante e, outras vezes ainda, o ouvinte não solicita a palavra. Vamos examinar estes casos. Recusar a alternância de turno. Tanto o falante como o ouvinte podem se recusar a deixar seus papéis. - O falante se recusa ceder o turno. Em um determinado momento o falante pode recusar o pedido de palavra que é apresentado pelo ouvinte. Para recusar ceder o turno ele pode: - Desviar o olhar do ouvinte quando este emitir sinais que quer falar; - Evitar fazer pausas silenciosas para não dar oportunidade para o ouvinte começar a falar. Quando percebe que o ouvinte quer falar, o falante começa a falar mais alto do que vinha falando, para mostrar que não quer ceder a palavra; - Dizer coisas como: “Por favor, me deixa terminar de expor esta ideia”, “Só um minuto, já vou terminar”. - O ouvinte se recusa a assumir o turno. O ouvinte poderá se recusar a assumir o turno, quando o falante faz uma tentativa de passar-lhe a palavra. Para recusar, quando o falante tentar passar-lhe a palavra, o ouvinte pode: - Ficar em silêncio e desviar os olhos do falante; - Manter a sua postura corporal de ouvinte; - Fazer uma pergunta sobre o que acabou de ouvir; - Repetir a última frase que acabou de ouvir e ficar esperando que o falante retome a palavra e acrescente algo ao que já disse. (Estas pequenas intervenções verbais não são consideradas como posse do turno)

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