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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Buscar vocação deve se transformar numa aventura

Buscar vocação deve se transformar numa aventura Dulce Magalhães "O tamanho do mapa que escolhemos para ver determina as fronteiras que podemos explorar" Tudo é uma questão se escala. Há uma frase de consciência ecológica da década de 1980 que fala sobre o "Pensar Global, Agir Local", contudo esse global depende da perspectiva da pessoa, talvez para algumas o mundo será do tamanho de sua casa e sua ação local será a própria cozinha, outras pessoas poderão pensar na dimensão da cidade, do país ou do planeta e sua ação local poderá ser a própria rua, a cidade toda ou seu país. Escala é aquilo que determina o tamanho de nossa realidade. É como ter uma fita métrica que pode medir apenas um metro ou que pode medir quilômetros; a atuação vai variar de acordo com essa capacidade da fita. E isso é importante de compreender para elaborar possibilidades vocacionais. Há pessoas que se limitarão a pensar naquilo que conhecem dentro da comunidade e cultura em que vivem e outras estarão abertas para explorar possibilidades novas, diferentes e desafiadoras. Não tem certo, nem errado, tem aquilo que nos faz felizes e nos deixa confortáveis ou, melhor ainda, nos dá um senso de realização e bem-estar. O tamanho do mapa que escolhemos para ver determina as fronteiras que podemos explorar. Imagine o mapa que tinham as primeiras tribos celtas que povoaram a atual Europa. Não havia os continentes africano, americano, asiático ou Oceania, nem mesmo havia o conhecimento de todo o continente europeu. Assim, algumas dessas tribos se estabeleceram em lugares muito inóspitos, frios e com escassez de alimento, porque não sabiam que a 30 km dali encontrariam um lugar muito melhor e mais abundante. As expansões se davam por necessidade da busca de lugares melhores, pois não eram povos conquistadores, mas tipicamente de preservação. Nós também podemos estar acomodados a uma situação de menor realização por não explorarmos possibilidades novas. Nosso mapa interno pode representar uma barreira invisível ao nosso progresso. Atualizando o mapa com novas experiências, vamos descobrir territórios inexplorados de realidade e aumentar nosso patrimônio de conhecimento, vivência e relações: as condições necessárias para a geração de sabedoria. E, aí sim, estaremos na trilha da vocação, buscando quem realmente somos e a forma como podemos funcionar sem as armaduras pesadas da cultura que nos impõe um certo jeito de ser, irremediavelmente diferente de nós mesmos. O recomendável para quem está em busca de sua vocação é se transformar num verdadeiro aventureiro e conhecer profissões, carreiras, talentos e interesses diversos, não se limitar apenas ao conhecido, mas buscar novas fontes de inspiração e de autodescoberta: ler sobre assuntos diversos e muito diferentes de seu cotidiano, conversar com profissionais bem variados, assistir a programas de TV sobre lugares ou tarefas exóticas como o Discovery Channel, por exemplo, enfim, ampliar as fronteiras de seu próprio mundo interior. A resposta está dentro, mas o espaço interno precisa ser vasto o suficiente para se encontrar o que buscamos. Amplie seu mundo e a sua visão também vai se expandir, encontrando as respostas que você tem buscado. Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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