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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Precisamos ensinar a pontualidade aos nossos filhos

Precisamos ensinar a pontualidade aos nossos filhos Ceres Alves Araujo "As crianças aprendem muito por imitação e viver junto a pessoas que não são pontuais faz com que esse seja o perigoso padrão aprendido" O mundo se divide em dois grupos de pessoas: as que são pontuais e as que nao são. No nosso mundo contemporâneo, globalizado, a pontualidade tem um valor importante e precisamos ensinar nossos filhos a pertencerem ao primeiro grupo de pessoas. Pontualidade significa estar presente em um compromisso na hora marcada. Requer exatidão e precisão. É um valor ético, pois significa respeito ao outro, ao tempo do outro. Ainda que a pontualidade seja um valor cuja importância varia, dependendo da cultura, chegar a um compromisso atrasado é uma falta de respeito em qualquer lugar do mundo. O que varia, entre as diferentes culturas, é a tolerância que se pode ter com quem ou com o que se atrasa. O Brasil, infelizmente, é conhecido, como um País, onde as pessoas não dão muita importância à pontualidade. Um atraso de 15, 20 minutos costuma ser mais ou menos bem tolerado e muitas vezes esperado. Paradoxalmente, pode-se chegar ao cúmulo de considerar a pessoa pontual como rígida, compulsiva com horário ou neurótica. Isso porque aquele que chega ao compromisso na hora marcada e que espera pelos outros é, antes de tudo, uma testemunha da falta de pontualidade dos atrasados e, assim, pode ser penalizado. Em alguns contextos, aqui, a pontualidade é até pouco habitual. Casamentos jamais acontecem na hora marcada, sendo praxe esperar pela noiva; festas são marcadas com início previsto para determinada hora, mas se sabe que os convidados chegarão uma ou duas horas depois. Em muitas escolas, têm-se uma elasticidade infinita com a hora de entrada das crianças às aulas. Às consultas médicas, odontológicas, psicológicas etc. ou se chega atrasado ou é o profissional quem se atrasa. Vive-se, ao longo do dia, com uma sequência de atrasos, motivada pelo primeiro atraso, ao qual outros, inexoravelmente, vão se agregando. Em muitas culturas, a impontualidade é considerada uma falta de respeito, independentemente da razão. O mau funcionamento dos meios de transporte, o congestionamento, o atraso de outro compromisso, o despertador que não funcionou, a chuva etc. não são justificativas que podem ser aceitas. A pontualidade relaciona-se com o fato de tomar diligências no sentido de calcular o tempo para chegar a um determinado lugar à hora combinada, considerando variáveis como clima, trânsito, possibilidade de sequências de atrasos de outros em compromissos anteriores etc. Muitas vezes, uma logística complexa é exigida, para que sejam viabilizados, sem atraso, os compromissos do dia. As crianças aprendem muito por imitação e viver junto a pessoas que não são pontuais faz com que esse seja o perigoso padrão aprendido. A pessoa que não é pontual, tende a ser cronicamente não pontual, pois não sabe se organizar no tempo que dispõe para chegar na hora exata no compromisso agendado. É assim, em casa, no trabalho e nos compromissos sociais, ignorando o relógio e ensinando isso aos seus filhos. A próxima geração de crianças brasileiras viverá em um mundo altamente competitivo e a pontualidade será uma competência que delas será cobrada na vida profissional e social. Há de se pensar no exemplo que estamos dando para as nossas crianças.

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