ORIENTAÇÃO E ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO ON LINE





- Contato

E-mail: valderezgonsalez@gmail.com

Seguir @valderezgonsale

















































































































quinta-feira, 6 de março de 2014

Como ajudar uma criança com baixa autoestima

Como ajudar uma criança com baixa autoestima A baixa autoestima surge na infância, mas é possível ajudar seu filho a superá-la. Pablo Huerta A baixa autoestima é uma pandemia. Milhões de pessoas andam por aí de cabeça baixa, como se tivessem vergonha de si mesmas, transformando o sentimento de inferioridade em uma patologia. Muitas vezes, o motivo é uma característica física, um traço negativo da personalidade ou do comportamento, que leva o indivíduo a ter uma visão distorcida de si mesmo, alimentada por fatores externos. Esses sentimentos geralmente se originam na infância, e os pais podem ser os responsáveis pelo agravamento do quadro, ainda que involuntariamente. Temos a tendência de oferecer apoio exagerado a uma criança com autoestima baixa. Mas uma resposta aparentemente apropriada pode ser inadequada, sugere um estudo recente. Crianças com boa autoestima parecem progredir com elogios exagerados, enquanto as com baixa autoestima recuam diante de novos desafios. A pesquisa – conduzida pelo doutor em psicologia Eddie Brummelman e publicada na revista Psychological Science – é a primeira a demonstrar empiricamente como o excesso de elogios pode ser prejudicial na infância. Para chegar a essa conclusão, um dos experimentos filmou 114 pais e filhos enquanto realizavam juntos 12 exercícios de matemática em casa. A autoestima de cada criança foi avaliada previamente. O estudo descobriu que os pais elogiam duas vezes mais as crianças com autoestima baixa para compensar seus sentimentos de inferioridade. Embora seja uma atitude compreensível, a pesquisa sugere que elogiar demais pode gerar uma pressão excessiva. Se uma criança com baixa autoestima ouvir o tempo todo que fez um excelente trabalho, talvez se sinta obrigada a ter um desempenho excepcional em tudo o que faz. O medo de não atingir esses padrões pode impedí-la de assumir novos desafios. Em outro experimento, 240 crianças copiaram o famoso quadro de Van Gogh, Rosas Selvagens. Em seguida, receberam muitos elogios, poucos elogios ou nenhum elogio, por meio de um bilhete de alguém que se identificava como “pintor profissional”. Em seguida, os pesquisadores pediram que fizessem outro desenho, mas dessa vez poderiam escolher o que copiar: imagens fáceis, com as quais não aprenderiam muito, ou difíceis, em que cometeriam mais erros, mas aprenderiam mais. Os resultados mostraram que as crianças com baixa autoestima tendiam a escolher imagens mais fáceis depois de receber muitos elogios, enquanto o segundo grupo preferia imagens mais difíceis. Como ajudar uma criança com baixa autoestima? Confira cinco dicas para ajudar a melhorar a autoestima de uma criança sem pressioná-la: 1) Troque um “não” por um “sim”. Muitas vezes, por falta de tempo, paciência ou pela vontade de arrumar logo a bagunça, negamos à criança a chance de fazer as coisas por conta própria. O “não” parece lógico quando existe a possibilidade de seu filho se machucar, mas na maioria das vezes, ele pode se sair bem sem supervisão. Ajude a criança a realizar tarefas sem sua ajuda. Por exemplo, trocar de roupa (fáceis de tirar e pôr), deixar estantes de livros ou copos de água ao seu alcance, ou banquinhos para alcançar lugares mais altos e poder acender ou apagar a luz. 2) Elogie com estímulos específicos. A criança precisa sentir que conta com sua atenção e que seu esforço é valorizado, mas não deve pensar que é um gênio. 3) Escute. Faça perguntas detalhadas sobre o que a criança sente. Permita que expresse sua frustração. Mesmo que não tenha razão e você esteja sem tempo, permita que ela descarregue a raiva, tristeza ou decepção. Ela deve se sentir respeitada. Ajude-a a expressar suas emoções de forma segura. 4) Oriente. Se seu filho quer fazer alguma coisa, autorize, oriente, ajude, incentive, mas não faça por ele. Abra espaço para que ele aprenda com os próprios erros. 5) Dê segurança. Diga regularmente a seu filho que você sempre o amará, não importa o que aconteça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário