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terça-feira, 24 de junho de 2014

Diga-me no que crê...

Diga-me no que crê... Da forma de vestir às escolhas profissionais, o comportamento pode oferecer pistas sobre nossas crenças Grandes ou pequenas, as escolhas que fazemos podem oferecer pistas sobre nossa forma de crer. Em um estudo realizado pela psicóloga Laura Naumann e seus colegas, na época da Universidade da Califórnia em Berkeley, foi pedido aos participantes que descrevessem sua personalidade e religiosidade (pessoas próximas deveriam fazer o mesmo a respeito dos voluntários). Depois, eles foram fotografados de corpo inteiro. Em seguida, as imagens foram apresentadas para outro grupo que deveria tentar adivinhar aspectos da personalidade e o tipo de religião dos participantes. Resultado: os observadores acertaram mais de 60% das vezes. Outras análises comprovaram cientificamente algo que já sabemos intuitivamente: tendemos a julgar as pessoas, pelo menos em parte, com base no jeito como se arrumam. Encontramos ainda outras relações entre crença e comportamento. Investigamos, em nosso laboratório na Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, como religiosos lidam com o humor. Os participantes relataram não apreciar conteúdos hostis, sexuais e violentos – o que não é surpresa. Depois, apresentamos situações frustrantes e perguntamos como reagiriam. Para disfarçar o objetivo principal, dissemos que se tratava de uma investigação sobre as formas como lidamos com dificuldades cotidianas da vida. Surpreendentemente, quanto mais religioso era um participante, menor era a probabilidade de usar o humor em suas respostas de maneira espontânea. Existe uma tendência semelhante quando se trata de interesses profissionais. Depois de analisar dados do Inquérito Social Europeu (ESS, na sigla em inglês), que incluiu 25 países e mais de 40 mil participantes, descobri que religiosos têm mais probabilidade de trabalhar com educação, saúde, serviços médicos e humanitários. Não crentes são mais propensos a se engajar nas áreas de engenharia, ciências e matemática.

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