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domingo, 15 de junho de 2014

Vaidade nos deixa em débito com "eu ideal"

Vaidade nos deixa em débito com "eu ideal" Flávio Gikovate "O desvio que existe entre o que eu sou e o que eu acho que deveria ser é crescente" Fruto de um padrão lógico do pensamento social, o vício da vaidade tem iniciação precoce e faz a pessoa perder sua unidade interior. Ou seja, a pessoa se desconecta dela mesma, perdendo sua real identidade. A perda dessa unidade interior determina sensações de insatisfação e agrava sentimentos de inferioridade. Esses exigem remédios capazes de gerar sensações de superioridade, de destaque. A vaidade satisfeita é o paliativo para o mal, apesar de gerar um desvio cada vez maior do ponto de vista de coerência, este gera mais insatisfação e pede por mais destaque. Assim, desculpem-me a redundância (ou pleonasmo!), está composto o círculo vicioso do vício: um beco sem saída no qual todos nós, de alguma forma, nos encontramos. O desvio que existe entre o que eu sou e o que eu acho que deveria ser é crescente. Em nome de recompensas imediatas ou de condicionamentos antigos cada um de nós age de modo repetitivo e insatisfatório; e isto é o que eu "sou". Dessa forma, existe um ideal de si mesmo que está de acordo com os padrões éticos que nos ensinaram intelectualmente: quem nos ensinou também não foi coerente em sua prática cotidiana e essa foi uma das causas de nossa quebra de unidade interior. No sentimos totalmente em débito e atrasados em relação ao nosso "eu ideal

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