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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Agressividade surge como primeiro mecanismo de defesa da separação

Agressividade surge como primeiro mecanismo de defesa diante da separação Karina Simões "... a agressividade é o primeiro mecanismo de defesa acionado diante da separação, quando se faz a acusação: Como você foi capaz de me abandonar?" Separar-se e romper vínculos afetivos é sempre doloroso. Em meio à dor, ódio e culpa, fica difícil entender e aceitar que a contribuição para o término do relacionamento é dos dois e não apenas de um dos cônjuges. O caminho utilizado por muitos é o de acusar, assumindo um papel de vítima, colocando o outro como vilão ou então se culpar. A psicóloga Maria Tereza Maldonado em seu livro Casamento, término e reconstrução, explica que são raros os casais que conseguem se separar de maneira civilizada e sem sentimentos violentos. Quando isso ocorre, uma orientação psicológica poderia auxiliar no sentido de se efetivar uma separação com menos dor e sequelas. A mulher e a separação Num casamento em decadência, muitas não se sentem preparadas para separar e se veem reféns de um presente acomodado e sem sentimentos de completude. Essa falta de preparo é devido a novos caminhos que terá de trilhar pela frente. Entre eles: - solidão; - cuidados para não repetir padrões anteriores em novas relações; - encarar futuramente um recasamento. O processo de desvinculação do outro é lento e gradual. Isso requer paciência e persistência. A recuperação acontece quando a mulher se entrega ao processo de individuação, ou seja, volta a se encontrar consigo mesma, resgatando quem ela é de verdade e onde ela se perdeu na relação. Agressividade na separação é o primeiro mecanismo de defesa O psicanalista austríaco Igor Caruso (1914-1981) em seu livro A separação dos amantes, diz que a agressividade é o primeiro mecanismo de defesa acionado diante da separação, quando se faz a acusação: “Como você foi capaz de me abandonar?”. Podemos afirmar que a separação funciona como uma eclosão da morte psíquica na vida dos seres humanos (I. Caruso). A agressividade faz com que surja uma desvalorização do objeto perdido, ou seja, o cônjuge. Assim, vive-se uma morte em vida. O outro morre para ambos, mas continua vivo para o mundo e para as relações. Compreender a dor da separação e aceitá-la pode ser o caminho mais verdadeiro para que a mulher volte a se encontrar e tenha a oportunidade de se reinventar num próximo envolvimento a dois.

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