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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Como as emoções decidem nossas ações...

Como as emoções decidem nossas ações... Marta Relvas "Cada ser humano possui um estilo ou identidade emocional composto de seis dimensões básicas..." "Sensibilidade à dor e à pressão nós podemos medir, mas a sensibilidade emocional não. Através dos sentimentos é possível expressar os processos emocionais. Nada é bobeira! Afetivamente as pessoas, às vezes, precisam de uma reconstrução, de uma repaginada" Relvas, 2013. Você já percebeu e até se perguntou por que tem pessoas que reagem de formas diferentes às situações das adversidades e às alegrias do cotidiano da vida? Por que algumas logo dão a volta por cima após grandes perdas, e outras entram no abismo profundo, podendo chegar à depressão? Existem pessoas que em dificuldades enxergam e encontram possibilidades, vitórias, enquanto outras só sabem reclamar? Segundo Davidson J., Richard - no livro O Estilo Emocional do Cérebro -, cada estilo emocional é formado por seis dimensões básicas e que a combinação entre elas determina a identidade emocional de cada um do humano. São elas: 1 - Resiliência 2 - Atitude 3 - Intuição social 4 - Autopercepção 5 - Sensibilidade ao contexto 6 - Atenção As emoções e suas interpretações, apesar de processadas nas estruturas anatômicas cerebrais consideradas primitivas, dependem da área do cérebro mais evoluída: o córtex pré-frontal, que quando ativado apresenta alterações nas frequências das ondas neurais que podem ser vistas através das neuroimagens de ressonância magnética. Atualmente, todas as áreas do conhecimento principalmente a Educação, aponta para a necessidade de conhecer a formação biológica e química desse órgão com a finalidade de reconhecer a base do funcionamento da mente, dos pensamentos e emoções que refletem o nosso estilo de vida emocional considerada tão subjetiva. Por isso, cada vez mais o humano "mergulha" nessa perspectiva do seu "mundo interior". Segundo Davidson, essas perspectivas emocionais, as quais ele denomina de dimensões do estilo emocional, estão relacionadas com a atividade de circuitos cerebrais específicos e identificáveis. Cada dimensão emocional tem dois extremos - com polaridade positiva e a outra negativa, que resultam de maior ou menor atividade nesses circuitos. Dessa forma, para compreender a forma de como suas emoções são processadas, antes precisa compreender a base cerebral de cada dimensão e dos seus extremos - polaridades. Cada dimensão é o resultado de reações específicas de atividade cerebral refletida na vida mental. O mais incrível é que as bases dos circuitos que estabelecem as seis dimensões emocionais se situam longe das supostas regiões cerebrais ligadas às emoções - o sistema límbico e o hipotálamo. Então, onde reside o controle, por exemplo, da resiliência emocional das pessoas? Na sede das funções executivas, do planejamento e do discernimento: no córtex pré-frontal. Veja outro dois exemplos da atuação do córtex pré-frontal: Agora no caso de um extremo positivo: Quando planejamos uma viagem de férias e imaginamos a ida para uma praia paradisíaca, utilizamos nossa enorme massa de córtex pré-frontal, incrivelmente uma "máquina" do tempo capaz de transportar nossos pensamentos para o futuro. No extremo negativo, o da compaixão emocional: Quando assistimos a tragédia das enchentes da Região Serrana do Rio de Janeiro, onde pessoas perderam todos os bens materiais, identidade social e dignidade humana quando até hoje praticamente nada está resolvido e vivem em abrigos. Por incrível que pareça e sem querer ser tendenciosa, qualquer dessas dimensões que você pretenda alterar quanto ao seu estilo emocional terá que reconhecer a interfase desse cérebro, que é biológico, químico e emocional no contexto social. Ou seja, evidências que sejam fundamentadas na Neurociência, tendo em vista que o estilo emocional é o produto de todas essas funções cerebrais

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