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sábado, 4 de junho de 2016
Pessoas mais inteligentes tendem a viver mais
Pessoas mais inteligentes tendem a viver mais
Experimentos apontam relação entre resultados obtidos em testes de inteligência quando jovens e longevidade
Recentemente, especialistas de áreas que nem sempre estiveram próximas têm se unido em busca de pistas que possam prever quais aspectos de fato influenciam o bem-estar e as doenças que antecipam (ou retardam) a morte. É o caso dos doutores em psicologia Alexander Weiss e Ian J. Deary e do especialista em epidemiologia David Batty. Os pesquisadores utilizam séries históricas de estudos em saúde, que abrangem várias décadas. Nesses projetos, centenas, milhares ou às vezes até
1 milhão de pessoas são sistematicamente avaliadas e acompanhadas ao longo de vários anos. Analisando cuidadosamente esses dados, eles e outros pesquisadores descobriram uma nova forma de prever a longevidade das pessoas: os escores obtidos em testes de inteligência quando jovens.
“Os resultados são inequívocos, embora poucos profissionais da saúde os conheçam: quanto mais baixo o nível de inteligência de uma pessoa, maior o risco de ela ter uma vida mais curta, desenvolver doenças físicas e mentais com o passar dos anos e morrer de patologias cardiovasculares, suicídio ou acidente”, afirma Deary. Obviamente não é possível fazer generalizações, mas é surpreendente que baixo nível de inteligência ofereça prognóstico tão forte de fatores de risco bem conhecidos para doenças e morte, como obesidade e hipertensão. Mas simplesmente ter boa capacidade intelectual não basta para garantir a longevidade: é preciso agir e decidir como pessoas inteligentes. E, muitas vezes, funcionamentos psíquicos e aspectos emocionais não permitem que as pessoas usem o potencial que têm a seu próprio favor
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